segunda-feira, 31 de maio de 2010

Festividades



Festa de São João, Folia de Reis, Festa de Nossa Senhora do Rosário..


As igrejas usadas como chapéu nas festas de Folia de Reis,  foram um dos temas eleitos pelos participantes, para compor os futuros murais coletivos.




Afonso se inspira para a confecção do estandarte.


Márcio e Samuel registram a técnica de Xilogravura: uma nova referência técnica para as suas produções artísticas.


Fotos: Daina Leyton


O cristianismo imposto aos africanos escravizados acabou por lhes fornecer, no entanto, importantes espaços sociais para a preservação de suas culturas de origem. O catolicismo barroco colonial sempre viu no espetáculo de suas grandes festas um instrumento para transmitir a todos a doutrina cristã, independente de sua condição social, pelo simbolismo das imagens, cores e sons. Legitimando o poder da realeza portuguesa, ele multiplicou também as festas cívicas de que todo povo era chamado a participar, em celebrações onde a devoção era seguida da diversão, com teatro, fogos de artifício e corridas de touro, reunindo num mesmo espetáculo as manifestações sagradas e profanas. Este núcleo mostra a apropriação pelos escravos africanos e seus descendentes dessas celebrações festivas a partir das referências de suas culturas de origem, permitindo-lhes preservar muitos de seus elementos, que se conservam ainda hoje no catolicismo popular e nas festas consideradas “folclóricas”.

Texto: site Museu Afro Brasil.

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